Angola enfrenta nos últimos anos uma contrafacção de Medicamentos nos hospitais públicos, com desvio dos mesmos por entidades ligadas ao sector da Saúde, a inquietação de descobrir os infractores levou para Portugal principal país de importação dos Garcia do país, o Director geral dos SIC para assinatura de memorando de cooperação para prevenção e combate aos crimes desta natureza.
“Em representação do Executivo Angolano e superiormente mandatado e na posse dos Plenos Poderes, conferidos pelas autoridades angolanas competentes, o Director Geral do Serviço de Investigação Criminal, Comissário-Chefe – Arnaldo Manuel Carlos, participou na “Segunda Reunião da Comissão Mista Intergovernamental Angola-Portugal”, que teve lugar na cidade de Lisboa esta quinta-feira 30 , onde teve o ensejo de proceder à assinatura do “Protocolo de Colaboração” entre o Serviço de Investigação Criminal da República de Angola (SIC) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P da República Portuguesa (INFARMED)”, segundo a nota de imprensa que o Repórter Angola teve hoje acesso.
Continua a Nota informando que “Da parte de Portugal assinou o Protocolo o Presidente do Conselho Directivo do INFARMED, Dr. Rui Santos Ivo, tendo em atenção que o protocolo visa a colaboração institucional nos domínios da comprovação da qualidade dos medicamentos, da troca de informação na área da comprovação da qualidade, formação na área de inspecção farmacêutica e análise laboratorial, visando a prevenção e o combate aos crimes de contrafacção de medicamentos, comercialização de medicamentos contrafeitos, expirados, ou inutilizados, bem como de outros crimes que atentem contra a saúde pública”, referiu.
O evento serviu, essencialmente, para as delegações de Angola, chefiada pelo Ministro das Relações Exteriores Dr. Téte António e de Portugal, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Dr. Augusto Santos Silva, passarem em revista o estado de implementação da cooperação bilateral entre os dois estados, em diferentes domínios, tais como saúde, educação, relações diplomáticas e consulares, defesa e segurança, justiça, comércio e indústria e finanças.