Os restos mortais do jornalista da Rádio Eclésia, Salgueiro Ulombe Vicente, foram, neste sábado, a enterrar no cemitério do Benfica.
O último adeus ao jornalista foi acompanhado por familiares, amigos e colegas, que lamentaram a morte de Salgueiro Vicente.
Foram várias individualidades que fizeram-se presentes neste primeiro dia de 2022 na Paróquia de São Paulo, em Luanda, durante a cerimónia fúnebre que serviu para render o último adeus a Salgueiro Vicente.
Luísa Rogélio, jornalista e Presidente da Comissão da Carteira e Ética do Jornalista quando falava à Rádio Eclésia, reconheceu os feitos de Salgueiro Vicente, considerando que a classe jornalistíca e o País perderam um grande quadro.
Já o apresentador da Televisão Pública de Angola, Walter Cristôvão que também partilhou a experiência profissional na Emissora Católica de Angola, revelou que a última lembrança que tem com o Salgueiro, é uma foto tirada juntos ainda em vida, e vai mais profundo afirmando que para este Ano Novo tinha um projecto à apresentar com o malogrado.
Neste último adeus, estiveram presentes também algumas individualidades da Igreja Católica, familiares, amigos, profissionais de Comunicação Social,colegas, seguidores que acompanharam o percurso de Salgas, como éra tratado pelos seus colegas de trabalho, e várias outras personalidades.
Os presentes destacaram que o jornalismo angolano fica mais empobrecido, por considera-lo um um excelente escriba, cujos textos eram únicos e profundos dentro dos princípios e normas emanadas pelo género jornalístico.
Por seu turno, a direcção da Rádio Eclésia e do colectivo de trabalhadores destacaram-no como um profissional honesto e exemplar cuja determinação e persistência incentivou e inspirou os colegas ao trabalho de equipa e dedicação.
No elogio, os profissionais dizem sentir-se gratos por terem partilhado da sua existência, companheirismo e que deixa um vazio enorme na redacção e no seu dia-a-dia de trabalho.
Salgueiro Ulombe Vicente nasceu no Huambo em Fevereiro de 1986.
Ao longo da sua carreira trabalhou na ANGOP-Huambo e foi pioneiro no projecto Eclésia no Huambo.