A denuncia foi avançada ao Repórter Angola, por via da rede social Whatssap por um dos trabalhadores, sob anonimato.
“ Nós somos funcionários de uma empresa chinesa, desde que começou a pandemia da covid-19, os chineses nos trancaram na empresa desde Março até a data presente não temos acesso a visita das nossas famílias, a empresa está localizada no município de Viana no km30″.
A mesma fonte adiantou ainda que “o nome da empresa é G.H.C.B , somos mais de trinta trabalhadores que estamos nesta situação, faço essa denúncia para nos ajudarem”.
“Estamos todos agastados com essa situação e também a alimentação é péssima de segunda à segunda só comemos arroz com frango frito. Quando algum trabalhador fica doente a empresa não apoia”.
Ajudem-nos por favor, estamos aqui presos na empresa G.H.C.B, localizada no km30 em Viana.” denunciou.
As autoridades angolanas conhecem muitas dessas irregularidades, mas pouco têm feito. Segundo o Sindicato da Construção e Habitação, trabalhadores de empresas chinesas estão a ser sujeitados a condições desumanas.
Para o secretário-geral do sindicato, Albano Calei, “há maus-tratos, não há observação dos equipamentos de protecção e higiene de trabalho. O salário que eles praticam é semanal e não vai para além de 2.500 kwanzas [cerca de 15 euros] por semana. Isso é desumano”, disse