Genro de Agotinho Neto, Carlos Manuel de São Vicente começa a sentir a mão pesada da justiça angolana e de perseguição politica depois que a sua Rede Hoteleira que compõe a IU Hotel, IKA Hotel e AAA, ter negado a disponibilização dos seus quartos à comissão multissectorial contra Covid-19 para albergar centenas de angolanos submetidos em quarentena institucional , durante o Estado de Emergência em Abril desde ano, investigação partiu daí, adiantou uma fonte do Ministério da Justiça colocado no DNIAP em exclusivo ao Repórter Angola, sob anonimato.
De acordo com uma nota da PGR, esta acção está salvaguardada pelo Mandato de apreensão nº 8, e tem como motivo um processo de investigação criminal iniciado por indícios de dos crimes de peculato, participação económica em negócio, tráfico de influências branqueamento de capitais.
O Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria-Geral da República (PGR) mandou apreender um conjunto alargado de
bens que inclui os Edifícios AAA, as redes de hotéis IU Hotel e IKA Hotel, em todo o Pais, e ainda um edifício na Rua Amilcar Cabral, em
Luanda, denominado IRCA.
O Cofre Geral de Justiça foi denominado fiel depositário dos bens agora apreendidos.
A acção judicial tem respaldo legal na Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens e ainda da Lei Reguladora das Revistas, Buscas e Apreensões.
Os proprietários destes bens são empresário Carlos Manuel de São Vicente e a Sociedade AAA International Limited, com sede no ofshore das Bermudas, de acordo com a escritura que consta na III série do Diário da República, publicada em 2012, 06 de Janeiro.
O caso 900 milhões USD confiscados nas contas do genro do Primeiro Presidente de Angola Agostinho Neto, Carlos Manuel de São Vicente