Pelo menos 97 professores de Luanda, submetidos ao teste da biologia molecular (RT-PCR), na semana transacta, testaram positivo à Covid-19.
No âmbito da testagem aleatória levada a cabo pela Comissão Multissectorial para o Combate à Covid-19, 85 docentes, dos 2.844 do ensino geral testados, correspondendo a 2.9%, tiveram resultados positivos.
Já no ensino superior, subsistema em que 650 docentes foram testados nos dias 25 e 26 de Setembro, no Campus Universitário da Universidade Agostinho Neto (UAN), 12 estão infectados, o que corresponde a 1.8 por cento.
Esses dados foram revelados, nesta terça-feira, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante a sessão de actualização dos dados da pandemia da Covid-19 no país.
Alunos começam a ser testados nesta quarta-feira
Franco Mufinda anunciou, para esta quarta-feira, 07, a testagem em massa de alunos de escolas seleccionadas.
Angola registou mais 195 casos novos e duas mortes por covid-19, elevando o total de óbitos para 201, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Dois homens angolanos, de 53 e 86 anos, morreram, enquanto sete pessoas recuperaram nas últimas 24 horas.
Segundo o responsável da saúde, entre os novos infetados 15 são do Bié, 56 da Huíla e 124 de Luanda, com idades entre 4 e 92 anos, sendo 89 de sexo masculino e 106 do sexo feminino.
Angola regista atualmente 5.725 casos, dos quais 201 óbitos, 2.598 recuperados e 2.926 ativos, dos quais 16 em estado crítico e outros tantos em estado grave.
Regresso às aulas em Luanda marcado por falta de condições de biossegurança
Professores, alunos e funcionários administrativos de algumas escolas de Luanda queixaram-se esta Segunda-feira de insuficiência de material de protecção individual e de biossegurança contra a covid-19, lamentando a “falta de mínimas condições” no regresso às aulas.
As aulas presenciais no ensino geral, a nível das classes de transição como a 6.ª, 9.ª, 11.ª e 13.ª classes, e no subsistema de ensino universitário foram retomadas, de forma faseada, depois de seis meses de suspensão devido à pandemia.
Falta de termómetros de medição de temperatura e álcool gel à entrada dos estabelecimentos, escolas sem água corrente, nem viseiras para professores, lavatórios, salas e casas de banhos degradadas foram o cenário encontrado pela Lusa em algumas escolas da capital.