Em causa do protesto dos colaboradores que trabalharam entre 15 a 20 anos, está o procedimento tido pela petrolífera estatal que, segundo os lesados, foram despedidos injustamente, sem indeminização, aviso prévio e, alguns viram o contrato desvinculado enquanto estes se encontravam de férias.
Neste momento exigem os seus direitos, como reparação dos danos e o reenquadramento dos mesmos, informaram ao Repórter Angola, o colectivo de Ex-funcionários das Bombas de abastecimentos de combustíveis.
Segundo a comissão dos lesados, durante estes 15 a 20 anos, os trabalhadores tinham o contrato por tempo determinado com a SONANGOL e, de efectivo na empresa prestadora de serviço onde estavam vinculados, mas pela força do Decreto Presidencial, número 31/17 de 22 de fevereiro, sobre cedência temporária dos trabalhadores, que defende a transição automática, passados três anos, os mesmo deixaram de ser efectivos da empresa onde trabalhavam e, cabia a SONANGOL, os contratar, o que nunca chegou a acontecer.
“os anos foram passando, de 3 para 15 a 20 anos, até que em 2018, sem justa causa e tão pouco indeminização, fomos despedidos” conta Miguel António um dos lesados.
A comissão dos queixosos afirma que fez todas as tentativas para dialogar, chegando mesmo a escrever para o Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, mas sem sucesso.
Os manifestantes que já notificaram a polícia e o Governo Provincial de Luanda, vão manifestar-se 23 de Novembro, pelas 10h, defronte ao edíficio sede da SONANGOL, onde muitos deles trabalharam por longos anos, exigindo a indeminização e o reenquadramento.