A equipa económica tem vindo a fazer uma “lavagem cerebral” aos angolanos no sentido de apertarem os cintos, face ao sacrifício imposto pelo Orçamento Geral do Estado 2021, cujo documento prevê “engolir” 52,5 % do OGE para amortização da dívida pública.
Enquanto os gestores das finanças públicas apregoam ao vento cortar, tudo e mais alguma coisa, onde a realização de concursos públicos não foram poupados, sob pretexto de “salvar” a economia do país, eis que mais uma vez, o PR João Lourenço, trouxe à baila a necessidade de uma biblioteca milionária, em tempo de crise económica.
A rubrica projectos de investimentos públicos central, contida no OGE 2021, aparece em destaque o “Estudo e Construção da Biblioteca da Presidência Da República”, orçado em Akz: 3.163.045.115,0
Como é possível compreender um Estadista que propõe cortes à vários sectores vitais, como à educação e saúde, mas em contrapartida, insiste fazer gastos desnecessários e para rechear as prateleiras da biblioteca presidencial com livros dourados, bem como grandes “best seller” sobre os Marimbondos ou ainda livros que explicam o “ABC” da má gestão de recursos públicos.
O Chefe do Executivo e a sua Equipa Económica devem priorizar o “importante ao invés do necessário”.