Em reação a prestação de esclarecimentos que lhe foram feitos por pessoas do seu circulo de contacto, o Viegas Tavares tomou as informações como sendo infundadas. “ Face aos inúmeros telefonemas e mensagens de camaradas, familiares e amigos peço que não valorizem as notícias infundadas a meus respeito”, lê-se na mensagem partilhada aos seus camaradas.
Em meados de 2019, meses após a sua exoneração, Angêlo de Barros Viegas Tavares foi visado em noticias como figura de interesse para o esclarecimento do conteúdo de um relatório de inspeção respeitantes a importações envolvendo uma empresa CAPROS, S.A, dirigida por um superintendente, António Fernando Alberto.
“O Antigo Ministro do Interior Angêlo da Viegas Tavares foi constituído arguido e será ouvido na próxima semana” lia-se nas redes sociais.
Ao Reórter Angola, uma fonte da PGR não confirmou nem desconfirmou a informação, limitando-se a dizer “não domino o assunto, se foi constituído arguido então será ouvido ou será notificado e será do domínio publico”.
Exonerado em Julho passado, Ângelo Tavares foi rendido pelo general Cesar Laborinho, com quem partilhava relações tensas no plano institucionais. No dia da passagem de pastas, o ex-ministro declarou que a Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior tinha, nos seus cofres, pouco mais de 228 mil milhões de kwanzas, o equivalente a 650 milhões de dólares, para atender os funcionários reformados.
Caso venha a ser confirmado Arguido, “Em causa está o caso JEFRAN e as cosas do cofre da Previdência do Pessoal da Polícia Nacional CPPN, em que o Ex Ministro do Interior de Angola é tido como alguém que teria se beneficiado” segundo alguns analistas.