O Primeiro-ministro grego,Kyriakos Mitsokakis, afirmou que uma reacção violenta,ao rastreio para detectar casos de Covid-19, está na origem do incêndio ocorrido no acampamento de “Moria”, esta quarta-feira, na ilha de Lesbos.
Kyriakos declarou que vários incêndios já tinham sido desencadeados,deliberadamente, por refugiados, descontentes pelo facto de serem isolados após testes positivos para a covid-19.
A maioria dos migrandes do “Moria” sentou-se na beira da estrada, entre o campo e o porto de Mitilene, após a destruição dos seus abrigos pelo incêndio. Alguns migrantes e requerentes de asilo interrogam-se sobre o seu futuro.
A União Europeia declarou estar pronta a pagar as despesas de transporte de 400 jovens não acompanhados, para a Grécia continental.
A Alemanha, por seu lado, lançou um apelo para que os outros países membros do bloco europeu aumentem o seu apoio aos migrantes do acampamento “Moria”, originalmente estabelecido para acolher 2,800 pessoas, mas que na realidade abriga um número quatro vezes superior.
O governo alemão voltou a reclamar a necessidade urgente de uma política migratória comum pela União Europeia, de forma a pôr termo aos dramas, semelhantes ao do “Moria” .
Numa entrevista à agência France Presse, o secretário de Estado alemão para os assuntos europeus, Michael Roth, afirmou que os outros países membros da União Europeia devem dar o seu apoio à Grécia, bem como manifestar a sua solidariedade.