Donald Trump regressou esta segunda-feira à caça ao voto, depois do internamento por covid-19.
A menos de vinte dias das eleições que vão determinar quem será o próximo presidente dos EUA e, com Trump a apostar tudo na sua reeleição, a contaminação pode fazer toda a diferença, tornando em Trump mais beneficiários de uma ajuda lógica como aconteceu com Bolsonaro.
O homem que espezinhou e apresentava-se no início como forte e inabalável face à Covid-19, a imprensa americana acredita que Trump terá instruído o seu médico para não dar detalhes de fragilidade do Chefe forte e invencível perante o que chamou “uma gripezinha” e, inventou medicamento, aconselhando a população a tomar detergente.
A evidente contradição deixou logo uma série de outros médicos de sobreaviso – afinal, Trump está ainda na fase fulcral dos sete a dez dias após o início dos sintomas e rapidamente o cenário pode inverter-se. E aos 74 anos, homem e moderadamente obeso, o atual presidente dos EUA cumpre os requisitos para ser considerado paciente de risco.
O dito por não dito
O internamento de Trump levanta fortes suspeitas e contradições entre, médicos e analistas, face ao que havia sido anunciado como processo porque fou submetido e o tempo que de recuperação.
“Não quero me meter nos assuntos do presidente”, disse Talmadge E. King Jr., especialista em cuidados críticos pulmonares e reitor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco. Mas, o especialista sublinhou, “se o seu objetivo é que compreendamos o que se passa, há muita informação útil que ficou por dizer”.
Atrás nas sondagens, será que Trump de 74 anos vai ganhar uma varrinha mágica, como aconteceu com Bolsonaro e Boris Johnson quando anunciaram a sua doença e esfaqueamento?
Uma das disputas presidenciais mais relevantes e, renhida de todos os tempos acabou por ficar ainda mais imprevisível. Estamos a pouco menos de 20 dias das eleições norte-americanas aprazadas para 3 de novembro, a rápida recuperação e tendo em conta energia de Donald Trump, levanta fortes suspeitas.
Será que se pode acreditar nas teorias da conspiração que dizem que pode bem ser uma manobra de distração e propaganda para agitar a campanha?
Retomando esta segunda-feira a sua campanha, que quadro de sondagens teremos até a semana terminar, uma vez Biden estar em vantagem? E, não menos importante, mas um problemas nas eleições, os indecisos estimados em11%.
Falando em exclusivo ao Repórter Angola, o Analista de Assuntos Internacionais, Wakanda Bernarnado, diz que Trump tal como disse que caso venha a perder, não reconhecerá a victória e, isto faz-nos perceber que está disposta a usar todos os meios para reconquistar o mandato.
“Foi visível a preocupação e solidarieade de muitos Presidentes que rapidamente enviaram mensagens de rápidas melhoras e, para ele, igualmente tendo visto muita gente a dormirem defronte o hospital onde se encontrava internado, claramente, isto dá-lhe conforto, confiança”, comenta o Analista.
Wakanda Bernardo, a pesar deste clima de simpatia e estranheza no seu problema de saúde, Joe Biden, ainda é o candidato favorito e, tem o apoio dos afroamericanos, a maioria, tocando nos seus problemas que após a saída de Obama, estes viram os seus ideia e vidas marginalizados, remata o especialista em Relações Internacionais.
Veremos como será o quadro das sondagens durante a semana, finalizou.