Estes ataques, referiu Castex, “foram levados a cabo por indivíduos isolados, cada vez mais jovens, na maior parte das vezes desconhecidos dos serviços de informação que enveredaram pelos meandros da radicalização louca sem necessariamente ter redes terroristas sedimentadas.”
Para o primeiro-ministro francês este não é um texto de circunstância. Um dispositivo que deve ser validado pelo parlamento até o final do mês de Julho.
“Não é um texto de circunstância, é o fruto de um trabalho começado, obviamente, muito antes do crime de sexta-feira passada.
Este texto visa alcançar uma dupla finalidade: adaptar-se às novas ameaças, menos óbvias de serem detectadas, e usar as novas ferramentas ligadas às novas tecnologias.
Este texto concilia duas exigências: dar mais meios aos nossos serviços para serem mais eficazes.
Mas também respeitar totalmente os nossos princípios jurídicos fundamentais, com um enquadramento estrito das finalidades e dos procedimentos que regem os meios mobilizados para agir.”
A segurança, bem como a saúde, é um dos temas de preocupação cimeiros dos franceses, este debate terá lugar um ano antes das eleições presidenciais.